O jardim de cimento / Ian McEwan ; tradução Cristina Ferreira de Almeida
Menção da edição: 4ªPublicação: Lisboa : Gradiva, 2005Descrição: 139 p. : brochado ; 22 cmISBN: 972-662-062-7.Resumo: A publicação de "O Jardim de Cimento" - o primeiro romance de Ian McEwan, cuja colectânea de contos "Primeiro Amor, Últimos Ritos" já havia sido galardoada com o Prémio Somerset — anunciava a singularidade das obras futuras de um autor que, integrando-se numa geração que procurou renovar as letras inglesas, é hoje reconhecido como um dos maiores escritores da ficção mundial contemporânea. "O Jardim de Cimento" considerado pela crítica simultaneamente chocante e perfeito, mórbido mas terrivelmente irresistível, é uma narrativa contada na primeira pessoa pelo seu protagonista, Jack, um rapaz de quinze anos que vive com duas irmãs adolescentes e um irmão pequeno. Com a morte dos pais, os quatro jovens experimentam uma sensação extraordinária de perda e liberdade. Num clima de isolamento quase doentio, tornam-se personagens de um universo estranho e entregam-se despreocupadamente a jogos solitários, ao desmazelo, à apatia e às fantasias mais arrebatadoras. Mas a consistência destas figuras está longe de se cingir a uma minoria marginal, remetendo-nos antes para a organização simbólica da comunidade como um todo. A ausência de valores não aparece neste romance como um caso específico, constituindo um sintoma de que nada afinal distingue o verdadeiro do falso, o útil do inútil, o sagrado do interdito. E tudo isto contado com um realismo inquietante, sem concessões nem rodeios, onde a morte e o sexo espreitam a cada porta para fazer saltar o verniz das convenções, dos preconceitos morais e do conservadorismo britânico. Sensual, perturbador, fascinante: uma pequena obra-prima..Assunto - Nome comum: Literatura InglesaTipo de documento | Biblioteca actual | Cota | Estado | Data de devolução | Código de barras |
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Livro | 821.111-3 MCE|DEP (Ver prateleira(Abre abaixo)) | Disponível | 19716 |
A publicação de "O Jardim de Cimento" - o primeiro romance de Ian McEwan, cuja colectânea de contos "Primeiro Amor, Últimos Ritos" já havia sido galardoada com o Prémio Somerset — anunciava a singularidade das obras futuras de um autor que, integrando-se numa geração que procurou renovar as letras inglesas, é hoje reconhecido como um dos maiores escritores da ficção mundial contemporânea.
"O Jardim de Cimento" considerado pela crítica simultaneamente chocante e perfeito, mórbido mas terrivelmente irresistível, é uma narrativa contada na primeira pessoa pelo seu protagonista, Jack, um rapaz de quinze anos que vive com duas irmãs adolescentes e um irmão pequeno. Com a morte dos pais, os quatro jovens experimentam uma sensação extraordinária de perda e liberdade. Num clima de isolamento quase doentio, tornam-se personagens de um universo estranho e entregam-se despreocupadamente a jogos solitários, ao desmazelo, à apatia e às fantasias mais arrebatadoras. Mas a consistência destas figuras está longe de se cingir a uma minoria marginal, remetendo-nos antes para a organização simbólica da comunidade como um todo. A ausência de valores não aparece neste romance como um caso específico, constituindo um sintoma de que nada afinal distingue o verdadeiro do falso, o útil do inútil, o sagrado do interdito. E tudo isto contado com um realismo inquietante, sem concessões nem rodeios, onde a morte e o sexo espreitam a cada porta para fazer saltar o verniz das convenções, dos preconceitos morais e do conservadorismo britânico. Sensual, perturbador, fascinante: uma pequena obra-prima.
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